
Nesta quarta-feira (2), a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) protocolaram um pedido de avaliação urgente do bloco F1 do Conjunto Habitacional Paulo Lúcio Nogueira, localizado na zona Sul de Marília. Esse pedido ocorre após um incêndio ocorrido na madrugada anterior, que resultou na morte de uma mulher de 55 anos.
Diante da gravidade da situação, os órgãos também requerem a interdição e desocupação do local, caso se constate que a segurança dos moradores tenha sido ainda mais prejudicada pelas chamas. O documento foi anexado à ação que define o futuro dos prédios construídos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado, na zona sul de Marília.

Com o intuito de prevenir futuras ocorrências, a manifestação juntada ao processo solicita que a Defesa Civil do Município seja oficiada com urgência para avaliar as condições de segurança do bloco F1, onde o incêndio ocorreu, e, se necessário, providenciar a interdição e desocupação do local.
Caso a Justiça determine a interdição do bloco, o pedido de realocação envolverá também a Prefeitura de Marília.
A solicitação inclui a imediata realocação dos atuais moradores em outros apartamentos, ou, alternativamente, que a Prefeitura Municipal de Marília ofereça auxílio aluguel para os afetados, assegurando que tenham onde residir.
Além disso, a Defensoria Pública requisitou um prazo de 30 dias para realizar uma perícia complementar em conjunto com o órgão do Ministério Público.





