Ao que parece, estão longe de terminarem, as repercussões sobre o Decreto nº 14.088/23 da Prefeitura Municipal de Marília, publicado no Diário Oficial do Município no último dia 28, um dia antes da apresentação do humorista Léo Lins no Teatro da cidade.
O caráter do decreto como se sabe, era o de aumentar eventuais multas pela má utilização do espaço publico, não em 10% como era até então, e sim multiplicando em até 1000 vezes. Para muitos, essa seria uma tentativa de impedir que o comediante fizesse algumas piadas, principalmente, envolvendo a administração municipal e ou o prefeito Daniel Alonso. Em nota a Prefeitura negou se tratar de um ato de censura.

Na quinta-feira (03), o episódio ganhou mais projeção, a partir de uma publicação do Partido Novo em suas redes sociais, como no Facebook, onde a sigla agrega mais de 2 milhões de seguidores. O texto repudia a atitude do município e critica a administração.
Abaixo o conteúdo postado pelo Partido Novo em suas redes:

A censura e a intimidação estão se tornando tristes hábitos do poder público brasileiro. Agora foi a prefeitura de Marília (SP) quem notificou e ameaçou multar o comediante Léo Lins, caso contasse piadas ofensivas ou contrárias aos interesses da prefeitura em seu especial de comédia.
Além do abuso de poder e da ameaça à liberdade de expressão, impressiona que a prefeitura não tenha problemas mais sérios para se preocupar.
Não há buracos nas ruas, problemas na saúde ou na educação para ocupar o poder público? Podem se dar ao luxo de fiscalizar as “piadas jocosas” de um comediante?
O NOVO repudia a censura e defende a liberdade de expressão.
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