A suspeita, de 34 anos, foi detida na última sexta-feira (22) em Garça, após descumprir uma medida protetiva que a proibia de se aproximar de suas filhas, de 13 e 14 anos, que estavam sob custódia em um abrigo do município. Segundo as autoridades, ela é suspeita de prostituir as adolescentes e de facilitar a fuga delas do abrigo.

De acordo com informações obtidas junto à família da mulher, ela frequentemente trazia as jovens até Marília, onde se suspeita que estivessem sendo exploradas sexualmente. O dinheiro obtido com essa exploração era supostamente utilizado pela mãe para comprar drogas, pois ela seria dependente química.

Os familiares das adolescentes relataram que as jovens estavam escondidas na casa da mãe desde que fugiram do abrigo. Em diversas ocasiões em que as autoridades tentaram localizá-las, a mãe instruía as filhas a pular o muro e a retornar apenas quando os policiais se retirassem. Por fim, a polícia finalmente conseguiu flagrar as jovens no interior da residência da mulher na última sexta-feira, resultando em sua prisão.

A acusada é mãe de cinco filhos, sendo que três deles já foram destituídos de seu poder familiar e adotados por outras famílias. Segundo informações das autoridades, essas famílias adotivas também teriam sofrido ameaças por parte da mulher ao longo do processo de adoção, o que levou à proibição de sua aproximação não apenas das filhas em questão, mas também dessas outras famílias.

O caso está sendo investigado pelas autoridades locais, e a mulher enfrenta agora acusações relacionadas à exploração sexual das filhas e a ameaças contra as famílias adotivas. A Justiça determinou a manutenção de sua prisão preventiva visando a proteção das vítimas e garantia da ordem pública, aguardando os desdobramentos do processo judicial.