
No último dia 9 de novembro, o Tribunal do Júri proferiu a sentença condenatória contra Amarildo Rocha Santana, impondo-lhe uma pena de 27 anos de prisão. O crime que resultou na condenação ocorreu em março deste ano, na cidade de Guaimbê( distante 40 quilometros de Marília), quando Amarildo matou brutalmente sua esposa, Débora Cristina Moraes Costa do Amaral, a pauladas após uma acalorada discussão.
O crime chocante teve como palco a residência do casal, onde Débora, de 41 anos, foi encontrada sem vida no quintal. Dois dias após o homicídio, as autoridades conseguiram capturar o réu, que se encontrava escondido na casa de parentes em Getulina.
O Tribunal do Júri, ao analisar os elementos do caso, reconheceu a prática de feminicídio triplamente qualificado. Os qualificadores incluíram o motivo torpe que conduziu à tragédia, o emprego de meio cruel para perpetrar o crime, e a impossibilidade de defesa da vítima. Amarildo Rocha Santana foi, assim, sentenciado a 27 anos de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado no dia do crime, em 4 de março, a polícia foi alertada por vizinhos que ouviram a violenta discussão. Ao chegar ao local, os policiais encontraram Débora caída no quintal da residência, com ferimentos graves na cabeça. O instrumento utilizado pelo agressor, um pedaço de madeira, foi descoberto próximo ao corpo da vítima.
Testemunhas relataram que o agressor, também marido da vítima, empreendeu fuga após as agressões. O caso foi imediatamente registrado como feminicídio. A Polícia Civil informou que Débora já havia registrado queixas contra Amarildo por violência doméstica, mas havia retornado ao convívio com o agressor, evidenciando a complexidade e a recorrência do ciclo de violência sofrido por ela.

O desfecho judicial destaca a importância de combater a violência doméstica e o feminicídio, ressaltando a necessidade de medidas preventivas e de apoio às vítimas que se encontram nesse contexto. A sentença serve como um alerta para a gravidade desses crimes e a urgência em promover uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.
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