No sábado à noite, dia 24, um apartamento em um condomínio de Campinas, interior de São Paulo, tornou-se palco de um incêndio devastador, desencadeado por uma série de explosões no segundo andar do prédio. Conforme reportado pela EPTV, afiliada da rede Globo, o apartamento em questão pertencia a um militar aposentado e abrigava uma quantidade impressionante de mais de 3 mil munições.

A densa fumaça rapidamente se espalhou, cobrindo a área e causando alarme entre os moradores. O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o fogo e resgatar aqueles que estavam em perigo. No entanto, devido à dificuldade de acesso, quatro pessoas tiveram que ser resgatadas por meio de técnicas de rapel.

O incêndio obrigou a evacuação de 40 moradores do prédio, que precisou ser imediatamente interditado e submetido a uma vistoria da Defesa Civil ainda na noite de sábado. Não há previsão para que os moradores possam retornar ao edifício, enquanto as autoridades trabalham para garantir a segurança estrutural do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi mobilizado, embora nenhum dos moradores tenha sofrido ferimentos graves. No entanto, a comunidade local permanece em estado de choque e preocupação com relação às causas do incêndio e à possibilidade de mais explosões de munições armazenadas no apartamento afetado.

As investigações sobre as circunstâncias que levaram ao incêndio estão sob a responsabilidade da Polícia Civil, que suspeita que as explosões tenham sido causadas pelas munições mantidas dentro do apartamento. Esse trágico incidente serve como um lembrete sombrio sobre a importância da segurança residencial e do manejo adequado de materiais perigosos, além de levantar questões sobre a regulamentação e o armazenamento de armas e munições em áreas urbanas.

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