No último domingo, dia 5, o mundo do futebol lamentou a perda de uma de suas figuras mais emblemáticas: César Luis Menotti. Aos 85 anos, o renomado técnico argentino faleceu, deixando para trás um legado marcado por grandes conquistas e uma contribuição inestimável para o esporte.

Menotti ganhou destaque como o comandante da seleção argentina na histórica Copa do Mundo de 1978, onde conquistou o primeiro título mundial para o país sul-americano. Sua habilidade tática e liderança foram fundamentais para a consagração da equipe nacional.

O anúncio do falecimento foi feito pela Associação de Futebol Argentino (AFA) através de suas redes sociais. A AFA destacou não apenas sua trajetória como técnico, mas também seu papel como Diretor de Seleções Nacionais, posição que ocupava atualmente.

A causa da morte não foi revelada oficialmente. Em março, Menotti havia sido hospitalizado devido a um quadro grave de anemia, mas recebeu alta no mês seguinte, conforme relatado pelo jornal argentino Olé.

Além de sua notável passagem pela seleção argentina, Menotti deixou sua marca em diversos clubes ao redor do mundo. Ele comandou equipes como Huracán, Barcelona, Boca Juniors, Atlético de Madrid, River Plate, Peñarol, entre outros. Seus últimos trabalhos como treinador ocorreram no México, onde esteve à frente de Puebla (2006) e Tecos (2007).

Antes de se tornar técnico, Menotti teve uma carreira como jogador, atuando como atacante por clubes como Rosario Central, Racing, Boca Juniors e até mesmo o New York Generals nos Estados Unidos. Sua passagem pelo Santos, ao lado de Pelé, é lembrada pelos torcedores, onde juntos conquistaram o Campeonato Paulista de 1968. Encerrou sua carreira como jogador no Juventus-SP, em 1970.

A morte de Menotti representa não apenas a perda de um ícone do futebol argentino, mas também um momento de reflexão sobre sua contribuição para o esporte e seu legado que continuará vivo nas memórias dos amantes do futebol em todo o mundo.

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