Foto: Polícia Civil (divulgação)

Nesta terça-feira, 3 de dezembro, a Polícia Civil da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) de Marília prendeu em flagrante N.N.Q., de 51 anos, por crime contra a saúde pública. O homem, residente no Jardim Cafilórnia e proprietário de uma área de lazer com depósito no Jardim Santa Antonieta, estava sendo investigado por armazenar e comercializar anabolizantes e outros medicamentos de forma ilegal.

A prisão ocorreu após uma investigação policial que indicou que o suspeito estava realizando atividades clandestinas, mantendo um estoque de substâncias proibidas em seus estabelecimentos. Com base nas informações apuradas, a Polícia Civil solicitou à Justiça um mandado de busca e apreensão, que foi prontamente deferido. A operação policial, realizada simultaneamente nos dois endereços do investigado, resultou na captura de N.N.Q., que foi encontrado em sua residência sem oferecer resistência.

No depósito de sua propriedade, os policiais apreenderam 55 doses de anabolizantes oleosos (testosterona e nandrolona) e quatro caixas de insumos de uso veterinário, com indícios de que seriam utilizados para diluição e aplicação de anabolizantes em seres humanos. Além disso, foram encontrados 400 comprimidos de anabolizantes (metandrostenolona, oxandrolona e stanozolol), 460 comprimidos de medicamento antirreumático e 4.050 comprimidos de estimulantes sexuais, sendo 1.320 de tadalafila e 2.730 de sildenafil.

Importante destacar que todos os medicamentos e anabolizantes apreendidos possuíam inscrições em espanhol, indicando sua origem estrangeira, com procedência desconhecida. Além disso, os produtos não possuíam os registros necessários junto aos órgãos reguladores brasileiros, configurando clara violação à legislação de saúde pública.

O indiciado foi conduzido à DISE de Marília, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. N.N.Q. foi indiciado pelo crime previsto no artigo 273, §1º-B, incisos I e VI, da Lei dos Crimes Hediondos, que trata da produção e comercialização clandestina de medicamentos. A pena para esse crime varia de 10 a 15 anos de reclusão, além de multa. A Polícia Civil também solicitou à Justiça a decretação da prisão preventiva do acusado, que permanecerá detido na CPJ de Marília à disposição da Justiça para audiência de custódia.

A operação da DISE de Marília demonstra o comprometimento da Polícia Civil no combate à comercialização ilegal de substâncias que representam risco à saúde pública e à segurança da população.

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