
Durante o plantão policial, uma equipe da Polícia Militar compareceu à delegacia após ser acionada via COPOM para atender uma ocorrência de um homem em chamas na via pública. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima, um homem de 51 anos, já sendo atendida por uma equipe do SAMU, apresentando queimaduras graves em grande parte do corpo e relatando intensa dor. O homem foi encaminhado ao hospital local, onde permaneceu internado, sem condições de prestar esclarecimentos.

No imóvel apontado como local do ocorrido, os policiais encontraram uma mulher, de 42 anos, identificada como esposa da vítima. Diversos populares estavam aglomerados e ameaçavam invadir a residência com a intenção de linchá-la. A guarnição solicitou que a moradora abrisse o portão, o que foi feito sem resistência. Ela foi conduzida ao plantão policial, algemada, devido ao receio de tentativa de fuga.
À polícia, a mulher negou ter incendiado o companheiro. Segundo seu relato, houve uma discussão entre o casal e ela o teria colocado para fora da casa. Em seguida, o homem teria tentado retornar à força. Para impedi-lo, ela ateou fogo no portão da residência. Conforme sua versão, ele teria se ferido ao atravessar as chamas.
No local, os policiais não encontraram vestígios evidentes de incêndio que pudessem ser periciados, já que os fatos ocorreram na via pública, em frente à casa. Próximo ao imóvel, foi localizada uma garrafa de água sanitária com vestígios de álcool, supostamente utilizada no incidente, conforme informado por populares. O objeto foi apreendido.
Diante da ausência de testemunhas presenciais identificadas e da impossibilidade de ouvir a vítima no momento, a autoridade policial de plantão entendeu que não há, por ora, elementos suficientes para configurar situação de flagrante por tentativa de homicídio. Foi determinado o registro do caso e a apuração por meio de inquérito policial, com a liberação da envolvida.

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