
A Justiça de Marília negou, nesta terça-feira (4), o pedido de revogação da prisão preventiva do médico psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, denunciado por pelo menos 29 mulheres por crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável. O acusado segue detido na penitenciária de Gália.
O inquérito policial foi concluído no dia 31 de outubro e apontou indícios suficientes para o indiciamento de Rafael pelos dois crimes. No mesmo dia, o médico foi ouvido pela delegada responsável pelo caso, mas preferiu permanecer em silêncio durante o depoimento.

A oitiva estava inicialmente marcada para o dia 30 de outubro, por videoconferência, mas precisou ser adiada devido a um problema no fornecimento de energia elétrica na penitenciária de Gália.
Rafael Pascon foi preso preventivamente em 22 de outubro, em Marília, após diligências realizadas pela Polícia Civil em sua residência e consultório médico. O psiquiatra se apresentou voluntariamente, acompanhado por seus advogados.
As denúncias contra o médico foram registradas em delegacias especializadas das cidades de Marília, Garça e Lins. Até o momento, 29 mulheres afirmam ter sido vítimas de abusos cometidos durante consultas psiquiátricas.
A defesa de Rafael Pascon dos Santos ainda pode recorrer da decisão que manteve a prisão preventiva.

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