A Universidade de Marília (Unimar) sediou a final da 1ª Competição G7 de Julgamento
Simulado do Tribunal do Júri, promovida pela Rede de Cooperação G7, grupo formado por instituições afiliadas ao Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (SEMESP). A etapa decisiva reuniu acadêmicos do curso de Direito da Unimar e das instituições finalistas, Centro Universitário Toledo Prudente e Centro Universitário UniOpet, de Curitiba. A competição teve como objetivo oferecer aos futuros profissionais uma experiência imersiva, simulando todas as fases de um julgamento real, desde a produção de provas até a composição do conselho de sentença e as argumentações em plenário.

O Júri Simulado do Semesp é uma competição acadêmica de destaque, promovida no
âmbito da Rede de Cooperação G7, que reúne estudantes de Direito de diferentes
instituições de ensino superior. A atividade tem como objetivo proporcionar a vivência prática do Tribunal do Júri, desafiando os alunos a atuarem na acusação ou defesa de casos complexos. Mais do que uma simulação, o evento funciona como um laboratório de oratória, argumentação jurídica e processo penal, promovendo a integração e a troca de experiências entre futuros profissionais da área.

A grande final, sediada presencialmente na Unimar, protagonizou um embate entre o Centro Universitário Toledo Prudente e o Centro Universitário Opet de Curitiba. Segundo o Prof. Dr. José Luiz Mansur, docente da Unimar e um dos organizadores, o evento foi um desafio coletivo. “Foi uma iniciativa muito interessante do G7, com oito instituições envolvidas e um processo de três fases que começou há alguns meses. É muito gratificante para nós, da Unimar, recebermos essa final com a equipe do UniOpet de Curitiba, que foi a vencedora, e o time de Prudente. Para os nossos alunos é uma experiência fantástica e, no ano que vem, nós não estaremos na organização, estaremos competindo”, conta.

Para a Reitora do UniOpet, Adriana Karam, o valor do Júri Simulado vai além da
competição. “Quando a gente dá um propósito para os estudantes, eles vão muito além dos livros, se engajam de uma maneira que é pessoal e emocional, fazendo toda a diferença para a aprendizagem. Um projeto como esse forma de uma maneira muito intensa e significativa nossos estudantes. Estamos falando de futuros advogados que amam trabalhar e buscar a justiça. Ao ver esse trabalho em campo, mesmo que o meu time não tivesse ganhado, para mim já teria valido porque vieram para Marília, conheceram uma nova universidade tão bem organizada, estruturada, num processo que o professor Mansur e o time organizaram. Ganhar é ótimo, claro, mas todo o processo de preparação dos nossos estudantes foi um privilégio, uma grande oportunidade”, destaca.

De acordo com o Reitor do Centro Universitário Toledo de Presidente Prudente, Sérgio
Tibiricá, atingir a final de um evento desse porte representa mais do que uma vitória
institucional. “Para a gente, é uma honra chegar a final da competição feita pelo G7, em que participaram muitas Universidades. Parabéns à Unimar que teve uma organização tão primorosa na escolha do caso, na composição do conselho de sentença e na produção de
provas, tornando esta final bastante interessante, com um debate muito importante nas
questões de Direito. Quem sai ganhando são os alunos, porque acredito que foi uma
experiência fenomenal. Mais uma vez quero parabenizar a Unimar pelo que conseguiu
reproduzir aqui em termos de júri”, conta.

A Diretora Geral da Toledo Prudente, Zelly Pennacchi Machado, também reforçou a
importância do evento para a formação dos alunos. “Foi uma trajetória que incentivou
nossos alunos. Disputamos as semifinais e viemos para a final presencial. Foi muito legal, muito aprendizado. Dá para ver o crescimento dos alunos, a dedicação e a inspiração. É muito gratificante”, diz.

Os acadêmicos do curso de Direito da Unimar assistiram e também participaram da
simulação. Para o acadêmico Anderson Lima, que atuou como réu na simulação, foi uma
experiência única. “Para mim foi fantástico vivenciar a experiência, principalmente dessa
trama aqui do Júri. Foi surpreendente e eu gostei muito, aprendi bastante nesse processo.
Ano que vem a Unimar estará competindo e eu quero participar de novo”, comenta.

O Reitor da Universidade de Marília, Dr. Márcio Mesquita Serva, destacou a honra em sediar a grande final e a força da união entre as instituições. “Para a Unimar, é um privilégio abrir as portas para o Semesp e para os parceiros do G7. Este Júri Simulado não é apenas uma competição, é a prova de que, quando unimos forças, elevamos a qualidade do ensino jurídico no Brasil. Ver o empenho desses alunos e a excelência técnica apresentada aqui nos dá a certeza de que estamos cumprindo nossa missão de formar profissionais éticos, preparados e apaixonados pela justiça”, conclui.

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